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Eles Estão Aplaudindo a sua Chegada!

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GATINHO INTELIGENTE... Você concorda que exista outro blog mais divertido que este???

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Definitivamente ele não concorda que exista outro Blog mais divertido do que este... Por isso ele está aqui!!!

CONTOS

A INCRIVEL GRACINHA - de Paulo Costa

Não me lembro bem como seria esta história, talvez, me engane nos nomes, nos locais ou até mesmo quem sabe não lembre do dia em que a mesma tenha ocorrido. Então pra começar vamos lá...
- Era uma bela tarde de domingo, sol forte e uma bela praça. Estava eu lá assentado em  um de seus duros bancos de pedra, estava a imaginar quem sabe um belo dum sorvete em minha mão, ou talvez mesmo até quem sabe, um belo copo de refrigerante. Como que num passe de mágica, me apareceu a mais surpreendente e bela garota que já me apareceu. Olhos verdes, Cabelos longos e loiros, e por incrível que pareça, o que não é muito comum, uma mulata dentro dos seus 1,80 cm de altura.
Fiquei a imaginar como poderia ser, uma garota loira com olhos verdes e morena. Mas como a tecnologia hoje está muito desenvolvida, não duvidei dos meus olhos e me pus a admirar aquela bela imagem de mulher que me aparecera. Me surpreendeu ainda mais quando lhe perguntei o seu nome, e com voz muito macia me respondeu... - Gracinha, me chamo, Maria das Graças... - Com uma bela voz tão suave, quanto o vento que ali naquele local soprava. Foi-se chegando, sentando-se ao meu lado, toda cheia de graça e beleza.
Não compreendia muito bem, aquela garota, tão cheia de atitudes. Por isso mais uma vez resolvi lhe fazer outra pergunta, Qual era a idade daquela "deusa negra", que me aparecera, digo antes, que seu jeito era de pelo menos um 22 anos e me surpreendeu mais ainda, quando a mesma me respondeu... - 17 anos... - Nossa quase que eu cair pra trás, aliás isso só não aconteceu, pois eu estava num banco, que tinha um inconsto, caso contrário, tinha mesmo caído!

A Mulher da Meia Noite

Como se tudo isso não bastasse, o destino tinha me revelado mais uma surpresa, tínhamos conversado sobre tudo que já tínhamos imaginado, quando ela me disse algo que me surpreendeu mais ainda, disse que me deu o nome de Maria das Graças, por não se lembrar do seu nome verdadeiro, pois tinha saído ha muito tempo de sua casa, e como tomou uma pancada na cabeça, esqueceu boa parte da sua vida, principalmente nome e família, mas que queria, já que ninguém procurava por ela, iniciar uma nova família. E foi assim que eu, Antônio, conheci a minha tão amada e dedicada esposa; a senhora Maria das Graças! Também Dama de Vermelho, Dama de Branco, é um mito universal. Ocorre nas Américas e em toda Europa.  xxxx
É uma aparição, na forma de uma bela mulher, normalmente vestida de vermelho, mas pode ser também de branco. Alguns dizem, que é uma alma penada que não sabe que já morreu; outros afirmam que é o fantasma de uma jovem assassinada que desde então vaga sem rumo. xxxx
Na verdade ela não aparece à meia-noite, e sim, desaparece nessa hora. Muito bela, parece uma jovem normal. Gosta de se aproximar de homens solitários nas mesas de bares noturnos. Senta com eles, e logo os convida para que a leve para casa. xxxx
Encantado com tamanha beleza, todos topam na hora. Entretidos, logo chegam ao destino. Parando ao lado de um muro alto, ela então diz ao acompanhante: "É aqui que eu moro...". É nesse momento que a pessoa se dá conta que está ao lado de um cemitério, e antes que diga alguma coisa, ela já desapareceu. Nessa hora, o sino da igreja anuncia que é meia noite. 
Outras vezes, ela surge nas estradas desertas, pedindo carona. Então pede ao motorista que a acompanhe até sua casa. E, mais uma vez, a pessoa só percebe que está diante do cemitério, quando ela com sua voz suave e encantadora diz: "É aqui que eu moro, não quer entrar comigo?"Gelado, da cabeça aos pés, a única coisa que a pessoa vê, é que ela acabou de sumir diante dos seus olhos, à meia-noite em ponto.   

Sitehttp://sitededicas.uol.com.br/folk_mulher_da_meianoite.htm

A Mansão Mal Assombrada

 casa era imensa e estava localizada em meio a um pequeno bosque, às margens de um lago profundo e de águas calmas e escuras. Tinha uma fama e tanto, de mal assombrada é claro. Ninguém conseguia passar uma noite lá dentro. Morar ali, nem pensar. Possuía muitos quartos em seus três andares construídos sobre uma sólida laje natural de pedra negra, quase à beira de um penhasco digno de por medo nos mais intrépidos alpinistas. 

Passados dezenas de anos, ainda permanecia majestosa e firme, apesar das paredes sujas devido à falta de manutenção. Seus donos eram prósperos, mas o tempo implacável lhes tirara tudo. Agora, embora não mais existissem, ao menos fisicamente, lá estava sua robusta morada, feita para durar mais que todos da sua linha de descendência. Pouco se sabia sobre os acontecimentos que culminaram com o início das assombrações no local, mas a história era clara; os fantasmas do lugar não eram nada amigáveis com os visitantes.
Os últimos enxotados fora um grupo de religiosos, que resolveram fazer um exorcismo para limpar a casa. Naquele grupo, organizado como uma espécie de liga da justiça divina contra as forças do mal, todas as religiões enviaram seus mais competentes, ilustres e sábios ministros. Conta-se que logo na entrada, um deles ficou completamente surdo com o sopro que um dos fantasmas deu nos seus ouvidos; nos dois ao mesmo tempo. Ficou desorientado por um tempo, sem saber nem onde estava, nem qual era seu nome; depois recobrou a razão, mas não a audição. 
Sorte que, por ser sábio, conhecia a linguagem dos sinais, motivo pelo qual, pode continuar se comunicando com os demais membros do grupo. Depois chegou a imaginar que fora beneficiado pela brincadeira da assombração, uma vez que os sons assustadores dos fantasmas arruaceiros não mais o perturbariam naquela noite. Infelizmente, para todos os presentes, a coisa não era tão simples assim. O fato é que, todos foram expulsos da casa poucas horas depois, mas não sem traumas psicológicos preocupantes. 
O que mais impressionou ao grupo foi que, ao iniciarem o exorcismo, ao pronunciarem as primeiras palavras sagradas, os fantasmas completavam em voz alta toda a ladainha restante, inclusive com os cânticos dos rituais solenes, e ainda ensinaram aos religiosos, algumas técnicas secretas que estes desconheciam. Sem contar que havia um coro de fundo, que recitava em tom canônico, como a imitar os cânticos gregorianos, todos os salmos bíblicos, ora em Latim, ora em Aramaico. Saíram da casa moralmente arrasados, psicologicamente desorientados, questionando a própria fé. 
Mas, sem dúvida o que mais abalou a auto-estima do grupo, foram as palavras finais daquele que parecia ser o fantasma chefe. Dissera em tom solene: "Voltem sempre e assim podemos ficar longas horas discutindo sobre todos os livros sagrados. Gostamos de realizar seminários para falar de coisas religiosas, doutrinas secretas e coisas assim. Nossas reuniões são sempre às terças e quintas, meia noite em ponto. Vocês são, a partir de hoje, nossos eternos convidados; não é pessoal?". Um gemido horripilante, algo como "Hum, hum...", em forma de coro, parecia ser a concordância do restante da comunidade fantasmagórica. 
Detalhes à parte, uma nova família que ora estava chegando ao local, parecia não se importar com aquelas lendas e relatos assombrosos. Observaram a imponente fachada da enorme mansão, e aquela que parecia a matriarca comentou: "Pelo menos espaço teremos de sobra a partir de hoje!". 
Entre eles, uma criança, que segurava na mão direita uma revista em quadrinhos, cujo título era, "Histórias Assombrosas", voltou-se para a senhora que fizera o comentário e disse: "Mãe, quero ver os fantasmas da casa, será que posso? A senhora deixa?". 
"Deixa de coisa menino", ressaltou a senhora em tom resignado, "fantasmas é coisa de gente, existem para os seres humanos. Eles aparecem e assustam pessoas. Somos Ratos, e fantasmas não assustam ratos". Meio desolado e olhando para o rabinho que dava voltas no ar, ele suspirou, pegou sua mochilinha e subiu lentamente os degraus em direção à porta principal da casa. 

Site: http://sitededicas.uol.com.br/conto_r16.htm